segunda-feira, 1 de junho de 2009

Arquitetura Grega

Os arquitetos passam a fazer uso de ornamentos inspirados no acanto e outras plantas. Surgiu assim, a última ordem da arquitetura Grega, a Coríntia, anunciada no templo de Apolo Epicuro, em Bassae, e que se fez popular a partir de 334 a.c.

Em seguida, o estilo coríntio combinou-se ao dórico em muitos edifícios: Aquele reservado para o interior, este para a fachada. O fim do período clássico presenciou uma revitalização do estilo iônico, por influência do arquiteto Píteas (túmulo de Mausolo, em Halicarnasso, 349 a.c.), que abandonou a busca do refinamento em troca da monumentalidade.

A marca do estilo coríntio é o capitel característico, moldado como um sino invertido cercado por folhas de acanto.

As edificações associadas ao Helenismo produziram efeitos grandiosos e escala monumental. Eram ricas em ostentação.

O Helenismo deu ao mundo antigo várias de suas 7 maravilhas, o farol de Alexandria (279 a.c.), foi o mais alto jamais construído, uma escultura de mámore de 4 andares gradualmente afunilados (122m).

O espetáculo, a ostentação e as dimensões sobre humanas substituíram a moderação da Grécia clássica.







Até a fase clássica, os arquitetos Gregos encaravam cada construção como uma unidade completa em si mesma e, como tal, desta cada das demais. No período helenístico (entre os anos 300 e 100 a.c.), tal tendência desapareceu e os arquitetos, acostumados a projetar novas cidades, buscaram o complexo arquitetônico, que realizaram em sítios. Foi a época do desenvolvimento do urbanismo: Os pórticos multiplicaram-se e as ruas cruzaram-se em ângulo reto, freqüentemente flanqueadas por colunatas . O plano das ágoras (praças) tornou-se regular, com construções consagradas às reuniões populares. Outras estruturas públicas, como o Bouleuterion (sala de reuniões com acomodação coberta para 1200 pessoas, onde eram decididos assuntos de estado), basílicas, termas públicas, ginásios, estádios.

O anfiteatro em epidauro ainda está em uso. São 55 fileiras semi-circulares e assento de pedra para 14000 expectadores (350 a.c.)











ACRÓPOLE



A acrópole é o principal ponto turístico da Grécia. Localizada no topo de uma colina, a cerca de 100m de altitude, e coroada pelo Parthenon, pode ser praticamente vista de qualquer ângulo da cidade. Sua área cobre cerca de 40km2 e reúne um considerável número de ruínas remanescentes de obras de grandes artistas da Grécia antiga, como Ictinos, Fídeas e calícrates.

Ocupada desde o segundo milênio a.c. e reconstruída por ordem de Péricles, depois de ter sido destruída pelos persas em meados de 480 a.c. , foi inicialmente consagrada à Deusa Atena na era micênica. Depois, saqueada e desfigurada pelo inimigo, deixou de ser uma fortaleza e transformou em um centro de comemorações cívicas. Hoje representa o apogeu do período clássico da Grécia antiga.

Algumas obras da acrópole foram conduzidas pelo grande arquiteto e escultor Fídeas em meados do séc. IV a.c. deram lugar a um conjunto de monumentos que impressionam pela sua grandiosidade, entre eles: O Parthenon, o Erecteion, o templo de Atenas Nike, o templo de Dionísio, o teatro de Herodes Atiço ou o museu da acrópole. A maioria destes monumentos que formam uma espécie de camarote sobre Atenas é testemunho do “século de Péricles”, época em que os gregos se empenharam em embelezar a cidade.




Na arquitetura, não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao ocidente.

Assim, a história da arte grega está ligada às épocas da vida desse povo. O pré-helenismo foi um longo período, no qual a arte estava se afirmando. Na época arcaica, a arte tomou formas definidas. A época clássica, foi o momento da plenitude e da perfeição artística e cultural dos gregos. O Helenismo foi o momento em que os gregos. O Helenismo foi o momento em que os gregos já haviam chegado à plenitude e passaram a espelhar sua arte pelo Egito, pela Ásia, pela Síria e por Roma.

Feito por: Ana Patricia G. Toscano

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